quinta-feira, 12 de agosto de 2010


"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor। Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda." (Paulo Freire)

sábado, 7 de agosto de 2010

Professores cliciane Maria Sales da silva
Maria Cacilda
Wildes shumacher


– Unidade 3: Criar documentos descrevendo a atividade

Plano de aula de língua portuguesa
Professora Cliciane Maria Sales da silva
Eja ensino fundamental e médio jovem e edultos
Escola Pedro de castro Meireles
Objetivos
- Reconhecer a leitura como uma fonte essencial para produzir textos.
- Saber reconhecer, organizar e utilizar nas produções os recursos lingüísticos presentes nos textos
Conteúdo
Produção textual.

Anos
7ªa 8

Tempo estimado
Cinco aulas.

Flexibilização
Escolha textos disponíveis em Braille para alunos cegos alfabetizados neste sistema. Alie o planejamento das aulas com a sala de recursos e estimule seu aluno a reler os textos atenciosamente no contraturno. Todos os pontos da discussão levantados pela turma devem ser repassados pelo professor ao aluno com deficiência visual. Uma máquina Braille disponível ou uma reglete para que ele anote as informações que considerar relevantes, é fundamental. Os problemas encontrados nas produções textuais dos alunos devem ser enumerados oralmente. Capriche, também, na interpretação da leitura das histórias. Ao longo da produção do cartaz, sugira que o aluno com deficiência visual colabore na discussão dos itens e expressões. O conteúdo do cartaz pode ser copiado em Braille, para que o aluno cego também tenha acesso a este material de apoio.
Desenvolvimento
Preparação
Antes de iniciar o trabalho da leitura direcionada para a melhoria da escrita, promova a ampliação do repertório, selecionando obras que sirvam de referência para o momento da produção. Ler diversos textos de um mesmo gênero ou autor colabora para que os alunos se apropriem de mais elementos para a produção de composições. Procure garantir que a leitura enfatize como se diz determinada coisa dentro de um gênero, discutindo a linguagem usada e o efeito que ela provoca.
1ª etapa
Inicie analisando, com os alunos, as produções deles. A idéia, nessa fase, é listar os problemas que podem ser resolvidos recorrendo a outros textos e outros autores. No quadro, organize os problemas encontrados, criando uma classificação que ajude a tornar mais observável o que buscam: marcas características de cada gênero, como expressar estados de espírito e emoções, descrever cenários, usar palavras para expressar rapidez ou lentidão e a pontuação para destacar falas. Para organizar o trabalho, em vez de atacar todos os problemas de uma só vez, destaque o foco que mais atenda às necessidades do grupo.
. 2 ª etapa
Com base na lista de elementos do cartaz, discuta como os itens podem ser utilizados nos textos dos alunos, tentando estabelecer com eles critérios de organização. Reúna, por exemplo, expressões que podem ser usadas para se referir ao tempo: passo a passo, rapidamente, com muita cautela etc. Faça o mesmo para as outras categorias criadas. Em seguida, recomende que voltem ao texto para iniciar a produção de novas versões - elas serão as intermediárias, já com a incorporação de tudo que aprenderam nas leituras.
3ª etapa
Retome os textos produzidos, escolhendo um para revisar coletivamente - agora, considerando o apoio dos recursos encontrados nas leituras. Por fim, oriente que todos façam a própria revisão e realize uma nova avaliação do texto, chamando a atenção para outro foco e mostrando como é possível avançar com a composição atacando outros problemas.
Avaliação
Observe a participação de cada aluno com base nos seguintes aspectos: faz comentários sobre a qualidade do que lê? Percebe o que torna os textos claros ou bem escritos? Utiliza recursos que auxiliam na escrita? Identifica textos e autores que possam ajudá-lo numa questão específica? Para os que apresentam maior dificuldade, recorra sempre ao trabalho em parceria - se for o caso, realize junto com o estudante esta seqüência didática.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Planejando uma atividade usando mídias digitais



ESCOLA PEDRO DE CASTRO MEIRELES
PROFESSORA CLICIANE MARIA SALES DA SILVA




• • O Sabor do Texto
• Um convite para ampliar saberes em relação às obras literárias trabalhadas em sala de aula.
• Ao vivenciarmos as obras literárias no Edu blog “O Sabor do Texto”, abriremos um leque de possibilidades de aprendizagens; sejam elas cognitivas, afetivas e/ou comportamentais.
• Endereço on-line:
• http://osabordotexto.blogspot.com
• Antes disso...
• Necessário se faz convidar os pais dos alunos para que saibam sobre o projeto. Muitos deles temem que seus filhos utilizem a Internet para algo improdutivo.
• Os alunos serão convidados a visitar outros blogs para que verifique a linguagem, o conteúdo; enfim, as possibilidades de edição de um blog.
• Acesso ao blog “O Sabor do texto ” para as postagens iniciais.
• Intenções educativas
• A linguagem é inerente ao ser humano e, a todo o momento, surgem situações de comunicação. No entanto, não apenas é preciso saber ouvir, falar e escrever; mas sim ampliarmos potenciais de interação com o outro.
• Em sala de aula, muitas vezes, nós professores, nos equivocamos ao avaliarmos um aluno em relação à participação. Muitos deles não conseguem expor suas idéias oralmente, mesmo que os motivemos para tal. Pessoas são diferentes e, apesar de terem necessidades de ampliarem domínios lingüísticos (oralidade, por exemplo), cada uma tem seu momento próprio de aprender e que deve ser respeitado.
• Intenções educativas
• No que se refere à literatura, esta escola tem o hábito de investir na leitura e realiza projetos bastante promissores. No entanto, há de se propiciar momentos mais pontuais para a socialização das produções.
• A prática de “conhecer o texto do outro” não tem se limitado à sala de aula. No entanto é preciso que criemos estratégias para uma maior divulgação dos textos elaborados pelos alunos de um modo geral, não somente em momentos específicos, como em “culminância de projetos”.
• A utilização do Edu blog possivelmente dinamizará o processo de conhecimento da produção do “outro”.
• Orientações
• A turma será orientada a acessar o Edu blog e inserir os primeiros comentários;
• Será sugerida a visitação a outro Edu blogs;
• Haverá a divulgação para o acesso ao endereço, usuário e senha da conta [email_address];
• Cada equipe abrirá um blog (à partir da conta fornecida) para a realização das atividades propostas com o livro “O Menino no Espelho”.
• O projeto contempla sete instruções e será desenvolvido ao longo da 2ª e 3ª unidade letiva/2010.
• Atividades sugeridas
• Primeira Instrução:
o Objetivos:
• a) debater a importância da leitura de livros;
• b) distinguir as partes de um livro;
• c) perceber o que significa foco narrativo;
• d) pesquisar adivinhas, que fazem parte da nossa tradição oral;
• e) conhecer o autor do livro e o contexto em que se passa a história “O menino no espelho”.
• Instrução:
• No prólogo, ficamos também conhecendo a casa do menino-narrador. Ele nos descreve suas brincadeiras em dias de chuva e conta o como se divertia com o barulho das goteiras...
• O autor, na época, morava em Belo Horizonte; hoje, uma cidade grande. Busquem saber mais sobre a capital de Minas Gerais. Será que ainda existe este espaço criado por Fernando Sabino?
• Entre na brincadeira... “adivinhe o que é?” Pesquisem outros exemplos de adivinhações, consultando as pessoas da família, da escola e da comunidade.
• Insira, em seu blog, de forma bastante criativa, a biografia do autor, a comparação entre Belo Horizonte de ontem e de hoje, bem como desafie seus colegas com as adivinhações pesquisadas.
• • Outros momentos...
• Buscaremos “conversar com a obra”, a cada capítulo lido.
• Haverá, periodicamente, a inserção das propostas de atividades (instruções) a serem realizadas pelas equipes.
• Até breve.

sábado, 31 de julho de 2010

Geografia, imprensa e sala de aula
Professora Cliciane Maria Sales da silva
Desde que inventada, a sala de aula funciona como espaço para a construção do conhecimento. A Geografia participa deste processo como conteúdo fundamental para a formação do aluno-cidadão. Com o objetivo de formar a cidadania e estimular a interação do discente com os meios de comunicação, foi criado na Escola Estadual Barão do Rio Branco, em Belo Horizonte, um projeto extraclasse, por meio de quais cartas sobre conteúdos ligados à Geografia e, ao mesmo tempo, pertinentes ao cotidiano discente, deveriam ser enviadas por eles para jornais e revistas de todo o Brasil.
Durante a execução dos trabalhos, foi possível notar a ampliação na quantidade de leitura e interesse dos adolescentes pelos periódicos. Exemplares dos jornais para os quais os alunos enviaram suas cartas, incluindo o HOJE EM DIA, podiam (e ainda podem) ser vistos diariamente em suas mãos, dando sinais claros de mudanças nos seus hábitos. Certos adolescentes que sequer sabiam da possibilidade de expor suas opiniões sobre temas relevantes passaram a desfilar orgulhosos com o exemplar do periódico que havia publicado o seu ponto de vista. Outro fato relevante notado durante a execução deste projeto foi a capacidade que muitos tiveram em apontar os problemas (como os referentes à violência ou às questões ambientais) e suas soluções, bem como quais seriam os atores envolvidos nos mesmos. Durante a coordenação deste trabalho foi possível perceber, ainda, como a auto-estima dos jovens do 6º ano melhorou, ao enxergarem que podem abandonar a posição passiva diante do cotidiano e propor soluções para seus problemas.
Diante da experiência, ficou claro que, quando estimulados por professores bem preparados, experientes e com condições dignas de trabalho, os alunos dão a resposta esperada pela sociedade, tornando-se, portanto, cidadãos críticos e construtivos. Espero que o fruto maior deste e de muitos outros projetos que virão seja o reconhecimento da importância da educação pela sociedade e que nós, educadores, passemos a não mais ser tratados como os menos importantes dos profissionais de nível superior. Para isso, a receita é simples: investimentos pesados em remuneração justa e boas condições de trabalho. Agradeço A ESCOLA pelo espaço, e espero que este projeto seja o primeiro de muitos que poderão acontecer na nossa escola e com as mesmas características, em outras escolas.
PROFESSORA CLICIANE MARIA SALES DA SILVA